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Metaproject utiliza a ferramenta de análise PrecisionTree da Palisade para determinar a forma mais segura de resgatar mineiros chilenos O incidente A operação de resgate era muito arriscada, em vista do risco de outro deslizamento de terra que poderia ser causado por falhas geológicas, falta de informações precisas nos mapas do interior da mina e um conhecimento insuficiente sobre a geologia estrutural da mina. A perfuração necessária adicional para resgatar os mineiros poderia ter feito com que as paredes desmoronassem ainda mais, devido a micro fraturas e falhas na rocha. Por isto, acreditava-se, inicialmente, que a operação para salvar os mineiros seria um processo bastante longo. As primeiras estimativas sugeriam que eles teriam que esperar cerca de cinco meses para serem trazidos de volta à superfície, embora este tempo tenha sido revisto, passando a ser de três ou quatro meses. No entanto, 65 dias após o primeiro desmoronamento de rochas, uma das perfurações de resgate passou pela câmara subterrânea e o primeiro mineiro foi trazido à superfície em 13 de outubro de 2010. A operação de resgate foi concluída 22 horas depois. Definindo riscos com o PrecisionTree A magnitude do risco pode ser definida como um múltiplo de exposição, probabilidade e gravidade, em que:
A Metaproject usou a ferramenta PrecisionTree de análise de árvore de decisão, da Palisade, para avaliar as diversas alternativas de resgate, a partir de uma perspectiva técnica e econômica. A ferramenta permitiu que fossem tomadas decisões balizadas para seleção da opção que fosse a menos arriscada para os mineiros. Opções de resgate usadas no modelo PrecisionTree A: O uso de uma perfuradora Strata 950 para perfurar um “poço” com 66 centímetros (cm) de diâmetro, por meio do qual os mineiros poderiam ser içados. O maior risco seria o possível desmoronamento do poço quando a gaiola contendo os mineiros fosse içada à superfície. Esta operação de resgate levaria cerca de três ou quatro meses, dependendo da qualidade da rocha e de outros obstáculos desconhecidos naquele momento. B: Visto que seria necessário considerar o maior número possível de alternativas, também foi analisado o uso de uma perfuradora maior, a Schramm T-130. Ela permitiria a perfuração de um poço com um diâmetro maior (entre 66 e 80 centímetros). Os riscos foram semelhantes aos da perfuradora A, mas, já que o poço mais largo significava que o resgate seria mais rápido e, portanto, a exposição dos mineiros seria reduzida, a magnitude do risco seria menor. O cronograma era semelhante. C: Utilização de uma perfuradora de 26 polegadas, comprovada para fundo de poço (DTH, na sigla em inglês), ou de uma perfuradora RIG-421, para perfuração de poços de petróleo. Por serem rápidas e poderosas, estas perfuradoras poderiam reduzir o tempo de resgate para um mês, o que teria diminuído a exposição dos mineiros aos riscos. D: Poderia ter sido construído um túnel vertical para os mineiros. Para isto, seria necessário realizar um trabalho de construção. O custo seria mais elevado e levaria mais tempo – mas era uma opção eficaz. Os principais riscos seriam as “placas” (problemas de ventilação durante o processo de construção, pois a construção do túnel seria feita às cegas), questões gerais de ventilação no espaço confinado e a possível falta de paciência dos mineiros. E: Um túnel alternativo (horizontal) poderia ter sido escavado a partir de um poço já perfurado sob o local desmoronado, para alcançar os mineiros diretamente no refúgio. A partir dali, eles poderiam andar pelo túnel e ser trazidos para a superfície. Inserção dos principais riscos no modelo do PrecisionTree
O PrecisionTree mostra a viabilidade de cada opção A análise do PrecisionTree mostrou que a melhor opção para resgatar os mineiros seria usar a Schramm T-130 (Opção B), seguida pela opção C, a DTH QL 200 (que foi substituída pela perfuradora RIG-421). Além disto, recomendou-se que as duas opções fossem usadas ao mesmo tempo. O uso de duas técnicas diminuiria o risco e aumentaria a confiabilidade da missão de resgate. Rejeitou-se a opção de trazer os mineiros primeiro até uma altura de 300 metros. Manuel Viera explica: “O PrecisionTree da Palisade é uma excelente ferramenta para modelarmos e conceituarmos problemas da vida real, possibilitando a análise de alternativas que sejam técnica e economicamente viáveis, no formato Excel. O PrecisionTree pode ser aplicado para problemas complexos que tenham grande impacto, sendo, portanto, ideal para desastres de grandes proporções, como no caso dos mineiros presos.” Operação de Resgate » @RISK |
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